quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Adeus Ano Velho...

Mais um ano que se vai... Pois é... Pensar e refletir sobre tudo que aconteceu até agora, às vezes dói e às vezes é muito prazeroso. Sabe, muitíssimas coisas aconteceram e muitíssimas não aconteceram, minha alma cresceu muito e acabou se expandindo para novos lugares e absolvendo sentimentos que nunca haviam sido sentidos antes. Tudo fez e não fez algum sentido. Estou aqui mais velho um pouco mais abatido um pouco mais cansado um pouco mais vivido. Um pouco mais sofrido e muito mais maduro. Às vezes a maturidade vai fazer com que vejamos a vida de uma forma muito diferente e de uma forma muito mais ampla. Procuro novos objetivos e vejo que alcanço-os com mais facilidade.Esse ano também serviu para eu perceber que o amor pode machucar muito e nos deixar fragilizados a ponto de até pedir para morrer, bem, mas não morri e nem pretendo. Estou forte. Estou mais que nunca um ser renascido para essas questões. Tentei tipos de amores variados depois de perder o suposto "amor da minha vida" e acho que o amor da minha vida não era mesmo aquele. Esse ano serviu também para eu entender um pouco o que é Deus. Talvez lá no fundinho ele saiba de algo e conspire pra que tudo dê certo, e agora sei que ele está lá... Ajudando mesmo que imperceptível às vezes... Podemos buscar força nele e ajuda em algumas situações. Gosto muito mais da minha família e dos meus amigos agora que percebi que eles são sempre do meu lado, sei que cada um do seu jeitinho e sei que são muitos jeitinhos...É engraçado quando se pensa em morrer, o quanto lembramos de quanto amor recebemos. Perceber isso é bom, dá força. Obrigado ano de 2008! Apesar de eu o considerar o pior e o mais sofrido de toda a minha vida, sei também que foi o que mais me fez crescer!
[Lukas Solano]

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Frase...


Não somos mais os mesmos...
Mas não seriamos os que somos hoje, se não tivessemos sido o que já fomos no passado...
[Lukas Solano]

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Cortinas...

Por trás das cortinas vivemos escondidos, esperando os próximos shows, nos preparando, sabemos que nem sempre somos os protagonistas, mas sabemos que sempre estamos sendo peça fundamental, algumas pessoas decidem estar sempre apagadas, como parte do cenário, e mesmo sem perceber, acabam dando uma contribuição, o show é feito de improvisos, às vezes os improvisos dão errado e ouvimos uma vaia, mas quando dá certo os aplausos são ótimos. Algumas pessoas sabem como virar astros, outros ficarão sempre como cenário, às vezes alguns astros se sentem cenário e cenários se sentem astros... Mas os que se sentem astros, às vezes se tornam, e os que se sentem cenário acabam se tornando também... Ser cenário é cômodo. Essas pessoas normalmente vivem no modo automático... Não têm muitas emoções, acabam se tornando máquinas e isso faz com que nunca evoluam. Pessoas que evoluem são convidadas para mais shows... Buscar a evolução é um ato inteligente. Alguns a buscam em conjunto e outras individualmente. Mas, de uma forma ou de outra, quem busca consegue, mesmo que seja muito vaiado, as vaias têm que servir como escada. Lukas Solano

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Estranho comum...

Há várias estranhices misturadas dentro de mim. E me fazem pensar um pouco no que seria de fato o eu... Gosto de tudo às vezes, e às vezes de nada gosto. Momentos vêm e vão em nossas vidas, procuro um ser dentro do ser que sou, organizo-me e busco ser o melhor. Às vezes acho seres estranhos e vejo que o estranho quando usado por muitos, vira comum e faz com que a aceitação venha e quando um estranho fica estranho só para um, ele costuma ser excluído ou mascarado, o portador do estranho único procura outros portadores de um estranho parecido ou idêntico... Grupos se formam, e cada grupo pode ter integrantes que fazem parte de outros vários grupos, o estranho comum é o que nos fará nos conhecermos... Não é só pelo fato de termos algo comum que vamos nos relacionar com outras pessoas, o estranho vai nos fazer ser excluídos, de alguma forma, de certos grupos, e na busca de estranhos comuns vamos relacionando-nos com vários e vários... É pertinente que escondamos alguns estranhos comuns de alguns grupos que fazemos parte. Uma das evoluções da racionalidade humana é fazer contato e viver em conjunto, por isso não é comum mostrarmos os estranhos para algumas pessoas... Alguns estranhos comuns achamos que são particulares e nossos, somente, e esses podem ficar guardados por muito tempo ou mesmo nunca serem revelados, alguns estranhos comuns virão à tona em horas e grupos onde não deveriam ser, de fato, revelados e causarão efeitos por vezes inesperados e, por isso, devemos ter cuidado ao revelar nossos estranhos comuns... Lembre-se... Sempre haverá algo de certo e algo de errado dentre tantos estranhos comuns... Averigue-se antes de revelar-se... ´ Lukas Solano

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bagunças...

Existem momentos em nossas vidas, nos quais tudo nos parece muito confuso, daí temos que parar e colocar tudo no lugar. Porque o que acontece na verdade, é que tudo está bagunçado. Confusões de sentimentos nos cercam. Os sentimentos são como objetos jogados por todos os lados, alguns você até esquece que tem, outros você vê que não estão mais com uma aparência tão boa e tem que ser descartados, també têm aqueles que você achava que já nem tinha e vê que nem os usou direito... Organizar tais coisas acaba se fazendo essencial para um bom andamento, às vezes sentimentos bobos jogados no chão nos fazem escorregar e cair, esses sentimentos jogados, às vezes, podem ser frágeis e é necessário que os guardemos com mais cuidado. Às vezes acabamos tropeçando e quebrando um desses mais preciosos. O importante é sempre estar fazendo essa espécie de faxina sentimental, para saber o que já não serve e colocar o que ainda é novo em uso. Às vezes um sentimento novo colocado em uso foi mal fabricado e acaba dando defeito no sistema inteiro... Esses sentimentos devem ser jogados fora e substituídos o mais rápido possível... Também temos que estar sempre de olho no que colocamos para dentro, muitas vezes podem não valer a pena colocar em funcionamento, podemos ainda, fazer uma escolhida melhor no que vai entrar. Alguns se transformam durante o uso, cuidado com sentimentos mutáveis. E cuidado com os falsos sentimentos! Lukas Solano

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Leve para subir...

Às vezes sou aquele que ama. Às vezes aquele que chora. Às vezes quem sente mais falta. Mas o que tenho a oferecer está aqui, busca! Não tenho que confessar nada. Sou claro, basta olhar mais de perto para ver. Mais claro que a água. Talvez consiga ver, se incline bem, o fundo do abismo que é a minha alma está bem visível, talvez o abismo não seja tão fundo assim. O que sinto é uma vontade imensa de vencer, uma vontade imensa de me superar. E de expandir tudo. Expandir-me até não conseguir mais, quero ser um alguém maior do que já sou, posso, às vezes, ser um alguém com outros alguéns que estão, de certa forma, meio dentro de mim... Ninguém é alguém se não existirem outros alguéns. Vamos ousar. Vamos nos expandir, vamos evoluir. Subir, como um balão de gás, para isso, precisamos abrirmo-nos e a cada coisa que acrescentarmos é um pouquinho do nosso combustível para que possamos voar mais alto. Certa vez uma amiga me disse: "você tem que ser leve para subir...”. Quero subir quero chegar até onde não der mais pra subir... Voar como um anjo ou uma ave... Quero que minhas asas sejam as maiores e as mais bonitas que eu conseguir...
Lukas Solano

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sabe...

Sabe... Sou uma pessoa cansada... Cansada do que me cerca! Quero o novo! Novos horizontes, novas formas de ver a vida... A mesmice começa a me dar náuseas e procuro ter o que ainda nunca tive... Comecei a me cuidar! Quero viver muito! Aproveitar cada coisa do que se chama mundo! Sinto estar a um fio da liberdade completa... Não conheço a realização completa! E sinto que quero muito mais de mim... Sei que posso ser e realizar todos os meus sonhos e buscar novos sonhos e novos objetivos... Alguns de meus sonhos podem morrer, às vezes, mas esses não me interessam mais! Sou feito de amor... E sinto isso... Às vezes sou feliz, mas nem sempre; sou inconstante e incerto como a vida. Tenho orgulho de minhas atitudes e sei que há males que venham para o bem sim! Aproveitemos a vida e o que ela tem de melhor a nos oferecer!
Lukas Solano

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Máscaras...

Alguns dizem que sou um anjo... Talvez um anjo que consiga fazer mais bem aos outros do que a si próprio. Faço coisas erradas! Tomo milhares de decisões, mas nem sempre essas são as certas... Na verdade, é muito difícil acertar, já que vivemos em um mundo que às vezes não nos aceita como comum. As pessoas são cruéis mesmo quando apenas tentamos ser parte de um lugar. É muito difícil... Sei e vivo com mais dificuldades que alguns.. O mundo, às vezes, parece pesar sobre mim como se eu fosse cair e nunca mais conseguir levantar. É difícil parecer o tempo todo com o que na verdade nunca nos parece comum e é mais que difícil usar tantas máscaras sem confundi-las, e acabar deixando que vejam uma face que não pode ser mostrada. Daí a mascara cai no chão e se quebra de um jeito que só outra máscara resolveria. Somos todos na verdade um pouco monstros, atrás de tantas máscaras que nos fazem parecer mais aceitáveis no meio. Monstros mascarados. E me resta apenas perguntar... Qual das mil máscaras você quer ver? Ou prefere pagar para ver?! Eu definitivamente me perdi,me perdi em devaneios entre o real e o imaginário, me perdi tentando me buscar, me perdi tentando me ver em olhos que não são meus. Mais sinto que agora mais do que nunca estou forte, estou vivo! Dependo dos outros na medida certa. Sei que agora posso superar tudo que for necessário. Porque agora eu acho que sei quem sou, enfim descobri o Lucas por trás destas máscaras herdadas. Bem, este sou eu, esta explosão de sentimentos, esta mistura de opiniões, certezas absolutas e dúvidas constantes. Sabe o pior? É que gosto disto, e assim serei até que não queira mais!
Lukas Solano

sábado, 25 de outubro de 2008

Escadas...

Sou alguém que sente... Sente pena, medo, dor, raiva, amor, tesão... Sou alguém que busca o que está acima, não desço degraus para buscar algo, não mais, aprendi que a vida é uma escada onde somos quem constrói os degraus. O problema é que essa escada é meio disforme, porque somos construtores cegos, alguns dos degraus são compridos demasiadamente, outros são curtos e outros tão íngremes, que acabamos caindo e nos machucando. Às vezes podemos construir um degrau lindo e acabar enjoando dele em alguns momentos, o problema é que cada degrau é muito trabalhoso para ser construído, e sabemos que um dia a matéria prima dos degraus vai acabar, ninguém sabe quando, já que a construção é feita por cegos, e quando tudo acabar e acreditarmos que estamos construindo um degrau que na verdade não está sendo construído acabamos subindo no nada e caímos no nada... Alguns chamam o nada de morte, outros acreditam que lá embaixo haja mais material para reconstruir as escadas. Alguns notam que a matéria está acabando e param de construir, mas o que já foi construído também vai se desintegrar e a queda é certa para qualquer um, alguns desistem e se jogam, alguns tropeçam e quase caem, alguns jogam a matéria prima fora para carregar mais coisas que não estão cabendo, mas que serão consumidas e a matéria que foi jogada não pode mais ser recuperada. Nessa escada existe certa explicação para a evolução, talvez, e somente talvez, alguns filhos nasçam já numa altura da escada onde os pais já evoluíram, algumas crianças são jogadas no abismo e dão a sorte de caírem em algumas escadas de pessoas legais... Outras caem em escadas de construtores não tão bons que não lhes ensinarão a construir uma escada muito firme. As escadas se cruzam e algumas são construídas em conjunto, escadas construídas em conjunto são mais firmes e mais bem feitas, por sermos todos cegos, às vezes nem percebemos que estamos construindo alguma em conjunto, e às vezes, essa parte firme nem seja mesmo percebida. Bem, mas o que vale é o seguinte: construo minha escada, o mais firme que posso e subo degrau a degrau, sei que dá medo de ir para o alto, mas lá no alto, onde queremos todos chegar, sei que está a chave para curar essa cegueira.
Lukas Solano